8 de ago. de 2013

Fico imaginando minha vida se ela tivesse tomado um rumo diferente. Eu só segui em frente. Mas sabe, tenho aquela curiosidade de saber o que teria acontecido se eu tivesse virado pra esquerda ou pra direita.

17 de out. de 2011

Seja você.
Sem medo, sem vergonha.
Nunca mude por ninguém.
Não tente ser um outro alguém.

22 de jan. de 2011

Eu tinha um amor, eu tinha uma fantasia.
Me encontrava em pleno carnaval.
Brinquei de ser feliz, pintei o meu nariz.
Mas infelizmente, como tudo nessa vida,
acabou-se o que era doce.
Todo carnaval tem sem fim.


23 de out. de 2010

Cacos.

Os dias passam sem eu ver
assim como a minha vontade de viver.
Eu vou andando de devagar 
sem medo de olhar pra trás.

Aonde estão vocês?
Que diziam que nunca iriam me deixar.
Eu olho pro lado e não vejo ninguém.
Resolvi deixar tudo para trás.

Queria poder concertar tudo outra vez,
fazer tudo voltar a ser como já foi...
Mas isso não depende só de mim.
è melhor eu enxergar que teve fim.

Queria poder colocar tudo o que eu já tive de bom na vida
dentro de uma caixinha.
E por ultimo me enfiar dentro dela
e de lá, nunca mais sair.

Não reclame por eu estar assim.
Eu mudei, você mudou, Eles mudaram.
Não cobre de mim o que você também não tem.

20 de jul. de 2010

Alice depois da janela.

Alice depois da janela, 
tentou ser um pássaro mas não conseguiu.
Caiu no mar e virou um peixe 
e buscou o que ela sempre quis.

Alice queria ser livre.
Livre pra voar,
 ou nesse caso, pra nadar.

Nadou em direção ao sol,
nadou em direção de paz,
de liberdade, esquecendo porém
da infeliz realidade.

Ela só queria parar de chorar,
parar de sofrer e até mesmo de pensar.

Parar de pensar naquele garoto,
que fez ela perder o gosto pela vida sob uma janela.
Que fez ela querer ser um pássaro, 
mas que acabou se tornando um peixe.

Um peixe dourado que buscou o sol
e que encontrando a paz,
ganhou a felicidade no balanço do mar.


26 de jun. de 2010


E é tendo decepções com as pessoas que você mais acreditava
que você aprende a escolher em quem acreditar.
E é vendo o grau do erro que cometeram com a gente
que aprendemos a não dar confiança.


1 de jun. de 2010

Menina do banco do parque.




Tempos atrás, vi uma menina no banco do parque.
ela ficou pouco tempo ali depois que eu cheguei.
Logo se levantou, me olhou e foi-se embora.
E reconheci aquele olhar vazio de longe, como se eu o olhasse todos os dias.
Ao se levantar, deixou cair um livro de sua bolsa.
Tentei avisa-lá, mas ela não me ouviu.
Comecei a ler o tal livro.
A menina havia escrito sua vida naquele livro.
Dizia ela que sua vida era muito triste, muito parada e nada interessante.
Cheia de sofrimentos e decepções com as pessoas que ela mais gostava na vida.
Já não tinha mais ânimo pra fazer nem as coisas que ela adorava.
Sozinha, passava o tempo deitada em seu quarto escuro.

E como uma pessoa consegue viver com tanta tristeza, afinal?
Bom, ela não demonstrava a tristeza em si...
Ela à guarda todinha dentro do coração, onde ela se acumula e vira amargura.
E de tanto sofrimento, tristeza já nem é um sentimento dela...
É uma característica. 

Logo após de terminar de ler, vi que já tinha lido aquela história.
Era minha história, minha vida.
Aquele olhar...
eu o vejo todos os dias no espelho.